Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Paciente relata esperar mais de duas horas por atendimento no Hospital do Satélite

Segundo a denúncia, pessoas, inclusive idosos, aguardam horas para obter atendimento na unidade hospitalar

23/11/2022 14:58

Em denúncia ao Portal O Dia, paciente relata que a situação no Hospital do Satélite, localizado na zona Leste de Teresina, está caótica. Segundo ele, pessoas, inclusive idosos, aguardam mais de duas horas por atendimento. 


Leia também: Funcionários da UBS do Parque Brasil contraem Covid-19 e vacinação é suspensa 

Pacientes aguardam mais de duas horas para obter senha de atendimento (Foto: Arquivo Pessoal)

“Gostaria de relatar a minha situação e dizer o que passei nos últimos dias. Estou há 14 dias sofrendo de uma dor aguda na cabeça não diagnosticada. Ontem (terça-feira), passei horas esperando pelo atendimento. Vi gente deitada no chão sentindo dor, idosos e uma senhora com o braço deslocado, mas com pulseira verde de atendimento simples. Enquanto isso, pela ocupação, um senhor deitado no chão. Enfermeiros me disseram que mesmo estando há anos na profissão, nunca viram a saúde da cidade nesse caos", afirma. 

"O que mais me indignou foi o caos do hospital e o sofrimento dos mais idosos", diz paciente (Foto: Arquivo Pessoal)

Ainda de acordo com a denúncia, falta soro e medicamentos básicos para atendimento. Falta soro e o próprio medico teve que pedir a enfermeira que liberasse um soro pra mim. Ela foi procurar e demorou bastante, trouxe um soro e me isolou do resto dos pacientes. Com essa escassez, a gente tem que ir para outras unidades”, diz o paciente. Entretanto, a diretoria do Hospital do Satélite afirma que a informação não confere e que não há falta de soro na unidade.

A equipe de reportagem entrou em contato com a Fundação Municipal da Saúde, que afirmou que os atendimentos nas urgências seguem a classificação de risco definida pelo Ministério da Saúde. “Os primeiros a serem atendidos não são necessariamente os primeiros que chegaram na unidade”, afirma o órgão.

Edição: Adriana Magalhães
Mais sobre: