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A Universidade Federal do Piauí (UFPI) se reuniu nesta quarta-feira (22) com o secretário de Segurança Pública (SSP-PI) Chico Lucas para debater a segurança dentro e no entorno da instituição. O reitor Gildásio Guedes solicitou a criação de uma Unidade Integrada de Segurança Pública (UISP) dentro da UFPI. As “UISP” foram implementadas pelo atual governador do Piauí, Rafael Fonteles.
As unidades integradas contam com atendimento ao público em serviços da Polícia Militar, Polícia Civil e do Corpo de Bombeiros do Estado. Além disso, foi debatida a presença de mais viaturas da Polícia Militar para realização de rondas de fiscalização dentro do Campus. Na oportunidade, esteve também presente o Secretário de Administração do Piauí, Samuel Nascimento.
De suma importância para fortalecer a segurança interna na Universidade e manter relações amistosas, a fim de melhorar ainda mais a proteção, porque se reduziu a violência dentro do campus, mas a intenção é zerar todo tipo de caso
Violência e insegurança na UFPI em 2023
Em 2023, vários casos de violência dentro da instituição chamaram atenção da comunidade acadêmica e da população em geral. O mais chocante e revoltante foi o da estudante de Jornalismo Janaína da Silva Bezerra era estudante de Jornalismo na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Ela foi assassinada em 28 de janeiro deste ano em uma sala de aula da instituição após ter sido violentada sexualmente.
No laudo cadavérico produzido pelo IML consta que a jovem teve o pescoço quebrado e sofreu diversas lesões. Apontado como autor do crime, Thiago Mayson da Silva Barbos foi preso horas depois. Já em março deste ano, quatro estudantes da Universidade Federal do Piauí (UFPI) foram assaltadas nas dependências da instituição nesta quarta-feira (22). As alunas estavam voltando para casa quando foram abordadas por dois rapazes que anunciaram assalto.
Os episódios de furtos e assaltos não são exclusividade deste ano. Em 2022, os primeiros dias de aulas presenciais foram marcados por diversos assaltos e arrastões. No dia 21 de julho, por exemplo, cerca de 40 celulares foram levados por criminosos durante arrastões.
Já em setembro do ano passado, cerca de 20 alunos foram vítimas de um outro arrastão no Campus Ministro Petrônio Portella. Um homem entrou na sala pedindo que os estudantes abaixassem a cabeça, ficassem calados e colocassem celulares e seus objetos pessoais em cima das mesas. Em seguida, pediu que a professora recolhesse os aparelhos enquanto ele ficava parado na porta da sala.