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Teresina estabiliza em alta os casos de covid-19, aponta COE

Capital diminuiu em 33% os casos confirmados da doença e reduziu também as internações por síndrome respiratória aguda grave.

25/07/2022 10:37

Teresina registrou uma queda de 33% nos casos confirmados de covid-19. A informação consta no boletim epidemiológico referente aos dias 17 a 23 de julho. Além do número de casos confirmados, as internações por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) diminuíram 17%, o que coloca a capital piauiense em uma situação de estabilidade em alta.


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Teresina está em tendência de queda pela quarta semana consecutiva nos casos de síndrome gripal. Segundo o relatório da Fundação Municipal de Saúde (FMS), a última semana apresentou queda de 28% nos atendimentos por esta doença. Chama atenção também a diminuição na taxa de positividades dos testes RT-PCR, que caíram pela metade nos últimos dias na capital: os resultados positivos reduziram de 31% para 15%.

Outro indicador da pandemia que se estabilizou em alta em Teresina foi o de óbitos: a cidade tem registrado 10 mortes por covid por semana segundo os dados do Comitê Municipal de Operações Emergenciais (COE). Os dados mostram ainda que pela segunda semana consecutiva, a taxa de transmissão da doença na capital está abaixo de 1, ou seja, no patamar de controle da pandemia.


Foto: Assis Fernandes/O Dia

Apesar do cenário otimista para a capital piauiense, a duração das internações por covid preocupam as autoridades em saúde, sobretudo por conta de seu caráter cumulativo. “As internações resultantes dos casos de uma semana se sobrepõem às internações decorrentes dos casos das semanas anteriores. Assim, mesmo com queda do número de casos, as taxas de ocupação de leitos de enfermaria e de UTI podem permanecer elevadas ainda por algumas semanas”, explica o virologista Marcelo Vieira, membro do COE.

De acordo com ele, está havendo um fenômeno de interiorização da onda de covid-19 atual no Piauí, mas por Teresina ser polo assistencial de saúde do Estado, há tendência dos casos mais graves migrarem para a rede hospitalar da capital. “Ainda que Teresina já tenha enfrentado o seu pico de transmissão da doença, é provável que o sistema hospitalar da cidade ainda se mantenha pressionado nas próximas semanas”, explica Marcelo Vieira.

O médico lembra que as pessoas devem continuar tomando cuidados referentes à medidas não farmacológicas de prevenção à doença e de todos os esforços para ampliação das coberturas vacinais.

Fonte: Com informações da FMS
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