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“Um pouco de mim se quebrou”, diz mãe de estudante de medicina morta em Teresina

Flávia Cristina Wanzeler Sampaio foi atingida por três tiros durante uma tentativa de assalto na tarde na Avenida Homero Castelo Branco, em Teresina.

13/02/2023 08:19

A mãe de Flávia Cristina Wanzeler Sampaio, estudante de Medicina morta durante tentativa de assalto no último domingo (12) se pronunciou em uma rede social sobre a morte precoce da filha. Muito consternada pelo crime, Agnes Gesele, que é consultora de imóveis, declarou “saudades eternas”.

E complementou: “Meu Bb, como vc é especial, um pouco de mim, se quebrou hoje!”. A estudante foi atingida por três tiros durante uma tentativa de assalto na tarde na Avenida Homero Castelo Branco, em Teresina. De acordo com a polícia, o veículo utilizado pelos criminosos, um Renault Kwid azul, era roubado e teria sido entregue aos criminosos através de outro assaltante. 

(Foto: Reprodução / Redes Sociais)

A polícia está colhendo imagens registradas por câmeras de segurança de estabelecimentos próximos ao local do crime para tentar traçar a rota de fuga dos suspeitos. Flávia Cristina Wanzeler Sampaio está sendo velada em uma funerária na Avenida Miguel Rosa. No local, parentes e amigos prestam uma última homenagem à estudante. 

Tia cobra mais ação das autoridades para reforçar segurança em Teresina

Em meio à comoção pela perda precoce de Flávia Cristina, a família faz um clamor: a de que a justiça seja feita no caso da estudante e a de que as autoridades competentes olhem com mais atenção para a necessidade de reforçar a segurança em Teresina. Para Leda Wanzeler, tia de Flávia, não basta apenas que as pessoas demonstrem nas redes sociais sua solidariedade para com a família e o caso. Ela pede que os gestores públicos atuem diretamente no sentido de evitar que mais tragédias como a de Flávia aconteçam.

O momento é de dor e tristeza, mas também de revolta. “Pedimos por justiça e não só pelo caso dela, mas por todos os casos possíveis. Não dá para ter só uma delegacia para resolver todos os casos. Que a gente possa ter uma Teresina mais segura. Quando acontece uma coisa assim e você vê de foram, você se revolta e nada faz. Mas quando você perde alguém, você precisa fazer alguma coisa e precisa cobrar as autoridades sim. Vimos o rosto da Flávia estampado e todas as redes sociais, mas não é só publicar uma foto: é fazer e cobrar”, desabafa Leda.

A tia de Flávia lembrou novamente que o assassinato da sobrinha é mais uma vida interrompida de forma trágica e também o impedimento violento da realização de sonhos. A estudante, segundo a tia, era uma jovem doce e muito ligada à família, que tinha o sonho de ser mãe e de poder cuidar dos outros. Daí a escolha em seguir a carreira de médica. 

“A Flávia era amor, era fé. Era doce, uma filha maravilhosa. Ela gostava de cuidar das pessoas, tratava os irmãos como se fossem filhos e tinha um grande sonho de ser mãe. Era uma menina batalhadora e empreendedora, desde os 12 anos fazia bolo para vender e ter o dinheirinho dela. Ela era pacata gostava muito de estudar. Acredito que Deus tem um propósito para ela. A Flávia não era só uma estudante de medicina, ela era um ser de luz”, finaliza Leda.

O corpo de Flávia Cristina foi velado durante a manhã desta segunda (13) em uma funerária na Avenida Miguel Rosa. O sepultamento acontece no Cemitério Jardim da Ressurreição.

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