Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Polícia quer saber se mulher foi jogada ainda viva no Rio Parnaíba

A mulher sofreu cinco lesões profundas na cabeça e foi torturada, indicam as primeiras investigações

08/09/2022 15:17

A investigação da Delegacia de Homicídio e Proteção à Vítima (DHPP) quer saber se Joycilene Nascimento Silva, de 32 anos, foi jogada ainda com vida no Rio Parnaíba. Ela foi encontrada boiando nas águas do rio na última terça-feira (06/09) no bairro São Joaquim, na zona Norte de Teresina.

O delegado Francisco Costa, Barêtta, coordenador do DHPP, explicou que a mulher sofreu cinco lesões profundas na cabeça e foi torturada. Agora, a polícia apura a dinâmica do momento que a vítima foi jogada no rio e o material que foi utilizado para as perfurações na cabeça. 


Leia tambémVÍDEO: Câmera registra momento em que ciclista é atropelado por caminhão na Av. Kennedy 


“Requisitamos para saber se quando ela foi emergida nas águas do Velho Monge se ela ainda estava com vida, porque aí vem a qualificadora da crueldade. É preciso que saibamos se ele foi submetida a sofrimento. Tinha cinco lesões profundas na cabeça que aparentemente não são de arma de fogo, mas profundas e cortantes”, disse o delegado.

Foto: Assis Fernandes / O Dia

Testemunhas disseram que Joycilene havia ido a uma festa em Timon (MA) no domingo e acabou sendo levada pelos criminosos. “O que sabemos é que ela saiu com uma irmã por parte de pai e foram para um evento. Depois a irmã levou ela para uma reggae e lá o pessoal da facção a pegaram”, disse um amigo da vítima à O Dia. 

O delegado Barêta revelou ainda que a investigação inicialmente sofreu com conflitos entre a polícia do Maranhão e Piauí, mas que o DHPP do Piauí começou os trabalhos e deverá concluir o inquérito no prazo de 30 dias. 

“Inicialmente procuramos dirimir um conflito de atribuições. Os familiares procuravam a delegacia de polícia de Timon eles enviaram para a Central de Flagrante de Teresina. Na Central de Flagrantes voltam a Timon. Eles resolveram vir até o DHPP. Assumimos a investigação no sentido de darmos o prosseguimento inicial. Já requisitando as perícias e os atos investigatórios”, disse o delegado. 

Mais sobre: