Os indivíduos acusados de matar o dono de uma loteria no Centro de Teresina durante assalto se tornaram réus no processo. Isso porque a justiça recebeu e deferiu a denúncia contra eles oferecida pelo Ministério Público Estadual. Gleison Ferreira da Silva e Isac da Silva Nascimento já estão presos há pouco mais de um mês aguardando o andamento do processo.
Isac foi detido em flagrante no dia do crime, ocorrido em 13 de março. Gleison foi preso dois dias depois. Uma terceira pessoa, uma mulher identificada como Jaciara Pires Rodrigues, também está presa pelo crime e foi igualmente pronunciada, se tornando réu no processo. De acordo com a denúncia do MP, ela forneceu a arma usada para matar Petrônio Nunes de Lima durante o assalto à sua loteria.
A denúncia foi aceita pela juíza Junia Maria Feitosa Bezerra Fialho, da 4ª Vara Criminal da Comarca de Teresina em decisão proferida na última sexta-feira (19). Ao se pronunciar nos autos, a magistrada deu prazo de dez dias para que as defesas dos réus se manifestem da decisão. Ao aceitar a denúncia do MP, a juíza destacou que as provas constantes nos autos apuram indícios suficientes de autoria e de materialidade dos crimes narrados.
Com a decisão, Gleison, Isac e Jaciara permanecem presos aguardando o andamento processual. A justiça ainda não marcou a data de realização da audiência de instrução. Os três respondem por latrocínio (roubo seguido de morte), conforme o artigo 157 do Código Penal. A lei diz que se a violência (roubo ou furto) resulta em lesão corporal grave, a pena aplicada deve ser de reclusão de sete a 18 anos e pagamento de multa. Em caso de roubo seguido de morte, a pena é de reclusão de 20 a 30 anos e pagamento de multa.
Dono de lotérica foi assassinado ao reagir a assalto em Teresina
Petrônio Nunes de Lima foi morto no dia 13 de março deste ano após reagir a um assalto à sua casa lotérica na Avenida Campos Sales, Centro-Norte de Teresina. Imagens registradas por câmeras de segurança mostram o momento em que ele foi atingido com um tiro no peito. Ele morreu tentando defender o filho da ação dos assaltantes. Petrônio ainda chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital.
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Gleison foge em seguida. Seu comparsa, que o aguardava do lado de fora, foi preso horas depois do crime. Isac foi autuado em flagrante por latrocínio. Dois dias depois, Gleison foi detido em uma casa na Vila Apolônio. Horas após sua prisão, a polícia localizou a arma usada no crime. O revólver estava em poder de um adolescente e havia sido entregue a ele por Jaciara Pires, que, segundo a polícia, seria a dona da arma e a havia alugado para que Gleison e Isac praticassem o assalto.
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