O carnaval é um período de festividade onde as pessoas costumam se sentir livres para usar fantasias, dançar, brincar e espalhar felicidade por aí. Em Teresina, diversos bloquinhos estão ocorrendo em todas as zonas da cidade e, no próximo dia 11 de fevereiro, ocorre o tradicional Corso do Zé Pereira, que há três anos não ia às ruas devido à pandemia da Covid-19.
Apesar de ser um grande momento de descontração para todos, o carnaval também pode ser palco de assédio e violência que rondam, principalmente, as mulheres: beijo forçado, importunação sexual e outros tipos de assédio são ocorrências comuns nas festas de carnaval. Segundo uma pesquisa realizada pelo site Catraca Livre, 82% das mulheres afirmam já ter sofrido assédio durante a festividade.
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Diante deste cenário, a Fundação Monsenhor Chaves (FMC) lançou a campanha “Carnaval Legal”, que tem por objetivo garantir a segurança dos foliões e proteger as mulheres durante a Folia de Momo.
De acordo com Lana Evangelista, diretora de Ações Temáticas da Secretaria de Estado das Mulheres do Piauí, uma das preocupações é estabelecer estratégias específicas para enfrentamento da violência contra as mulheres nas festas de carnaval. “O Estado, em conjunto com diversos outros órgãos, estará presente dentro dos blocos de Teresina para coibir ou prestar assistência”, afirma Lana Evangelista.
Dentre as ações a serem feitas, patrulhas da Maria da Penha estarão prestando assistência às mulheres durante as apresentações dos blocos. De acordo com a FMC, a patrulha é composta de uma viatura, que em caso de agressão ou risco a mulher, os policiais irão agir e prender o suspeito.