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Com baixo salário, motoristas e cobradores lançam campanha de arrecadação de alimentos

A greve da categoria chegou em seu oitavo dia, sem acordo entre as partes envolvidas

28/03/2022 15:10

Com salários baixos e direitos trabalhistas revogados, profissionais do transporte público de Teresina vem passando por diversas dificuldades. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Transporte Rodoviário (Sintetro), os funcionários estão sendo pagos por meio de diárias, sem férias, tíquete alimentação ou plano de saúde. Com isso, muitos estão tendo problemas para se manter e, até mesmo, se alimentarem diariamente. 

A greve da categoria chegou em seu oitavo dia e, sem acordo entre as partes envolvidas, o Sintetro resolveu lançar uma campanha de arrecadação de alimentos e cestas básicas para os profissionais que estão com dificuldades financeiras. As doações podem ser realizadas na sede do Sindserm, do Sintetro, da AMI e da AMPAPI. Confira os endereços:

(Foto: Divulgação/Redes sociais)


Entenda

A greve dos motoristas e cobradores do transporte público de Teresina teve início na última segunda-feira (21). A categoria reivindica reposição salarial corrigindo a inflação, o que não acontece desde 2019, além do pagamento do ticket alimentação e do plano de saúde, algo que foi retirado dos profissionais.

O impasse entre empresários, prefeitura e profissionais do transporte coletivo teve início há dois anos, quando a circulação de pessoas na cidade ficou restrita por conta da disseminação da covid-19 e os coletivos foram retirados de circulação para garantir o cumprimento das normas sanitárias pela população.

(Foto: Arquivo O DIA)

O problema é que quando a vida foi voltando a um novo normal, a frota de ônibus da capital continuou parada. De um lado, as empresas alegam dificuldades financeiras de operacionalizar o serviço devido às perdas ocasionadas pela pandemia. Perdas essas que, segundo os empresários, dificulta o pagamento regular dos motoristas e cobradores. Sem receber o piso salarial e trabalhando mediante pagamento de diárias, os profissionais mais de uma vez cruzaram os braços em protesto por melhores condições de trabalho.

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