Portal O Dia - Notícias do Piauí, Teresina, Brasil e mundo

WhatsApp Facebook Twitter Telegram Messenger LinkedIn E-mail Gmail

Comerciantes da zona Leste de Teresina contabilizam prejuízos após chuva causar estragos

Empresários criticam a Prefeitura por intensificar a obra justamente no período chuvoso, após um ano de obra parada

07/02/2022 09:55

Comerciantes da zona Leste de Teresina contabilizaram, na manhã desta segunda (07), os prejuízos causados pela chuva da na noite de sexta que causou estragos na cidade. A região foi uma das mais atingidas pelo temporal. A força da água invadiu estabelecimentos, arrastou carros e abriu uma cratera na Rua Eustáquio Portela. A professora da rede municipal de ensino, Wana Sara Cavalcante Henrique, morreu após ter o seu veículo arrastado pela forte enxurrada que atingiu o cruzamento da Avenida Homero Castelo Branco com a rua Eustáquio Portela. 


Leia Mais: 

Caso Wana Sara: servidora é sepultada no Cemitério São José; enterro é restrito à família 
Prefeitura de Teresina lamenta morte de Wana Sara e volta a prometer conclusão de galeria 
Caso Wana Sara: “Se houver culpado, vai ser apurado”, diz delegado sobre inquérito 
Trecho da avenida Homero Castelo Branco é totalmente interditado 
Corpo de Wana Henrique é encontrado; motorista teve veículo arrastado pela chuva 


Dono de uma banca de revista exatamente no cruzamento das vias, Francisco Andrade, 68 anos, revelou que sua banca quase caiu dentro da cratera que se abriu com o afundamento da rua Eustáquio Portela. Segundo ele, nunca tinha presenciado uma chuva tão forte quanto a do fim de semana.

O empresário criticou a Prefeitura por intensificar a obra justamente no período chuvoso, após um ano de obra parada. “Não queria que eles fizessem nesse período, passou quase um ano sem chuva, aí começou a fazer o serviço depois da chuva. Ficamos fechados por garantia. Todos os anos a gente sofre com alagamento, mas esse sábado aí foi uma recorde, já vi carregar carro, moto, mas essa foi lapada mesmo a chuva. Dentro do estabelecimento não tivemos prejuízo. Vamos nos reunir hoje com a Saad Leste”, disse o empresário.  

FOTO: Jorge Machado/ODIA

Já o jovem Allysson Daniel, 21, dono de um chaveiro no cruzamento, lamentou a tragédia e fez um balanço negativo das vendas com o fechamento da avenida Homero Castelo Branco. “Caiu totalmente o rendimento de serviço, está complicado para aparecer serviço para poder fazer, quando cheguei aqui estava tudo enfaixado, nem sabia que estava fechado. Depois fiquei sabendo que tinha caído um carro com uma mulher. Graças a Deus aqui na loja não tive danos com a enchente, pela primeira vez entrou água no estabelecimento, mas não danificou nada”, concluiu o trabalhador.  

Mais sobre: