Os últimos detalhes do projeto de engenharia da obra de rebaixamento da Avenida Miguel Rosa foram definidos em reunião realizada nesta terça-feira (10) e a previsão é de que o processo de licitação seja lançado até o primeiro trimestre deste ano. A obra será feita no cruzamento entre as avenidas Miguel Rosa e Frei Serafim e visa desafogar o trânsito no local.
A obra será conduzida pela Superintendência das Ações Administrativas Descentralizadas (SAAD) Centro, que coordena o estudo do projeto juntamente com a Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação (Semplan). De acordo com as pastas, o projeto de rebaixamento da avenida Miguel Rosa é uma obra necessária para desafogar o trânsito da região e melhorar as questões de mobilidade.
(Foto: Arquivo ODIA)
Entre outros benefícios, o projeto contará com uma integração com o patrimônio histórico; otimização da segurança no trânsito; atratividade para pedestres e ciclistas, bem como melhorias de acessibilidade na área. Ainda na reunião, foram pautados os prazos para execução da obra e partes importantes do projeto, como iluminação, asfaltamento, desvio de tráfego e outros planos de execução. Todas essas adequações são necessárias para preparar os materiais para a licitação.
Em agosto de 2022 a Prefeitura de Teresina realizou um estudo técnico no local para avaliar a viabilidade do rebaixamento da via. Os técnicos coletaram informações que foram incluídas no projeto de engenharia.
No local, foi realizado o serviço de sondagem em quatro pontos do cruzamento. As equipes fizeram a perfuração do solo e continuarão os trabalhos de topografia, além do levantamento topográfico realizado com drones, que possibilitou o mapeamento de grandes áreas em curto espaço de tempo.
O Ministério Público do Piauí (MPPI) se manifestou para investigar se a construção do viaduto pode trazer risco às construções tombadas localizadas na Avenida Frei Serafim. O órgão instaurou procedimento para apurar denúncia de eventuais riscos às edificações e que são patrimônio histórico e cultural de Teresina, além dos possíveis impactos na mobilidade urbana da capital.