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Rodoviária de Teresina espera receber 11.800 passageiros durante o Carnaval

Movimento é 18% maior que o registrado em dias comuns. Na Ladeira do Uruguai, no entanto, registra queda na procura. Venda de passagens não chega a um terço dos anos anteriores.

17/02/2023 10:43

O movimento na Rodoviária de Teresina deve aumentar nos próximos dias em razão do Carnaval. A administração do Terminal espera receber até 11.800 passageiros até o domingo (19), um número 18% maior que o registrado em dias comuns. Os destinos mais procurados seguem sendo cidades litorâneas piauienses e dos Estados do Ceará, Maranhão, Pernambuco e Bahia. No interior, o movimento também aumenta, já que entre os destinos mais procurados também estão municípios como Barras, Água Branca e Floriano.


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Foto: Assis Fernandes/O Dia

Para atender à demanda crescente dos próximos dias, as empresas de ônibus devem aumentar suas frotas conforme a procura. No momento, já foram disponibilizados 22 horários de embarque extras e o Terminal Rodoviário da Capital também opera em regime de reforço na limpeza, segurança e manutenção. A orientação é que os passageiros adquiram as passagens com antecedência, cheguem à rodoviária com ao menos uma hora de antecedência do embarque e confira documentação e bagagem antes de sair de casa.

Foto: Assis Fernandes/O Dia

Uma das conseguiu adquirir a passagem sem tantas dificuldades em razão do planejamento foi a babá Adriana Silva. Ela mora em Teresina e decidiu viajar para Fortaleza neste Carnaval aproveitando os dias do recesso. Pela primeira vez, ela viajará de ônibus neste período e diz que não enfrentou transtornos para conseguir reservar um lugar.

“A passagem está mais cara em relação aos anos anteriores, mas não tive dificuldade de encontrar, não. Comprei para ir hoje e voltar na quarta-feira e achei até rápida a compra. Nossa ideia anterior era ir de carro, mas como havia mais gente no grupo do que espaço no carro, eu decidi ir de ônibus e o restante de transporte próprio. É a primeira vez que vou para Fortaleza no Carnaval e até agora tem dado tudo certo”, comenta Adriana.

Foto: Assis Fernandes/O Dia

Mas enquanto uns buscam destinos fora do Piauí para pular o Carnaval, há quem prefira ficar por aqui para aproveitar mais perto da família. É o caso da estudante Luana Priscila. Natural de Esperantina, é lá que ela vai passar o recesso. “Eu moro em Teresina, mas sou de lá. O Carnaval é mais tranquilo no interior, mas se tiver festa, a gente vai também”, comenta ela, que pretende retornar a Teresina na quarta-feira de cinzas.


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Quem também está indo para Esperantina neste Carnaval e passou pelo Terminal Rodoviário foi a dona Luiza Rodrigues. Ela mora em Teresina há seis meses e decidiu retornar para sua cidade nestes dias em razão da animação das festividades. “Estou super animada. Apesar dessa deficiência que tenho na perna e que me impede de pular, eu gosto de ver as pessoas brincando e curtindo o Carnaval. Vou para lá para ficar perto da minha família e ajudar na cozinha para receber as visitas”, explica dona Luiza.

Foto: Assis Fernandes/O Dia

Movimento na Rodoviária dos Pobres caiu em até um terço neste Carnaval

Se por um lado há um uma espera de aumento da demanda no terminal localizado no Parque Rodoviário, a situação tem sido bem diferente na Rodoviária que fica na Ladeira do Uruguai. As agências do local trabalham com a expectativa de redução da procura neste Carnaval e atribuem isso ao aumento de carros clandestinos fazendo o transporte irregular de passageiros.

Foto: Assis Fernandes/O Dia

De acordo com Josué Pereira Martins, dono de uma agência de turismo, o movimento está tão fraco que não houve necessidade de disponibilizar carros extras. A agência dele trabalha com oito empresas fazendo viagens para todas as regiões do Piauí, além do Maranhão e Ceará.

Foto: Assis Fernandes/O Dia

“O movimento neste Carnaval não chega nem a um terço dos outros anos. Não tem horário extra porque hoje as empresas do Piauí estão quebradas em razão de tanto carro clandestino levanto e trazendo passageiro. Um destino como Pedro II, por exemplo, não tem ninguém”, desabafa Josué, que trabalha no ramo há 46 anos e disse que nunca antes havia visto uma crise como a de agora com uma demanda tão reduzida. Ele conta que a situação piorou mais depois da pandemia.

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