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“Agiu para defender”, diz secretário sobre tenente suspeito de ter atirado em criança

Rubens Pereira destaca que é preciso aguardar a conclusão do inquérito para avaliar quem deverá ser responsabilizado pela morte da criança.

14/11/2022 15:00

O secretário de Segurança Pública do Piauí, coronel Rubens Pereira, afirmou, na tarde desta segunda-feira (14) no programa O DIA News, da O DIA TV, que o tenente da Polícia Militar suspeito de ser o autor do disparo que vitimou a menina Débora Vitória, de apenas seis anos, agiu “para defender”. Neste domingo, um dia após o crime, a mãe da vítima, Dayane Gomes, revelou à imprensa que um vizinho da família, tenente da PM, teria reagido ao assalto e atingido Débora com um disparo.


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Segundo o secretário, até o meio-dia de hoje, o tenente suspeito de envolvimento no caso ainda não havia se apresentado ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), responsável pela investigação do caso. Apesar disso, o secretário destaca que é preciso aguardar a conclusão do inquérito para avaliar quem deverá ser responsabilizado pela morte da criança.

Foto: Jailson Soares/O Dia

“Há necessidade de esclarecer tudo isso, o depoimento dele é importante, o da mãe é importante. Devemos aguardar a conclusão do inquérito com as perícias que serão realizadas, temos que saber se há imagens, avaliar a perícia no local e outras perícias que são necessárias para esclarecer o fato. Queremos dizer que o PM, naquele momento, agiu para defender. No entanto, vamos verificar essas condições, essas circunstâncias, para saber quem deve responder e quem deve ser responsabilizado na forma da lei”, afirmou o secretário.

Do mesmo modo, o delegado-geral Luccy Keiko informou que, apesar da declaração de Dayane Gomes, mãe de Débora, de que o tenente foi o responsável pelo disparo que atingiu a menina, somente as perícias irão determinar de onde partiu o tiro. “Nós temos que usar métodos e técnicas para definir, não podemos dizer se foi a arma do policial ou do bandido que houve o disparo. Temos que deixar bem claro essa resposta”, afirmou.

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