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"A culpa é do prefeito", diz Sindserm sobre greve dos professores em Teresina

Apesar de ter sido decretado como um movimento ilegal, a greve dos professores continua

18/04/2022 15:51

Os professores da rede municipal de ensino de Teresina optaram, durante Assembleia Setorial realizada nesta segunda-feira (18), pela continuidade da greve da educação. O movimento, que foi decretado ilegal pelo Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), já dura 70 dias. 


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Professores de Teresina mantém greve (Foto: Reprodução/Sindserm)

Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), o prefeito Dr. Pessoa e seu vice, Robert Rios, devem ser responsabilizados pela greve, que vem ocorrendo desde o dia 7 de fevereiro. Em cartaz divulgado durante assembleia, o sindicato afirma que os gestores comparam os votos dos vereadores por meio de cargos e verbas parlamentares. “Aqui estão os responsáveis pela greve da educação municipal de Teresina. Devemos lembrar o número de cada partido”, diz o cartaz.


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Cartaz apresentado em assembleia setorial alega que prefeito Dr. Pessoa comprou voto de vereadores (Foto: Reprodução/Sindserm)

Em suas pautas, os profissionais da educação reivindicam o reajuste de 33,24% linear, frente aos 16% encaminhados pelo Dr. Pessoa, onde o mesmo já alegou que o reajuste de 16% será mantido mesmo com a greve. Os servidores, por sua vez, afirmam que a greve só irá acabar quando a  Lei do Piso Nacional do Magistério for cumprida. Isso porque, segundo o sindicato, o prefeito aprovou um projeto inconstitucional.

Devido ao impasse, as aulas da rede municipal que iriam iniciar em fevereiro, seguem sem previsão para retorno. 

Edição: Adriana Magalhães
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