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Caso Wesley: familiares são presos suspeitos de participarem de ritual que matou bebê

A Polícia Civil prendeu temporariamente três pessoas e apreendeu quatro adolescentes suspeitos de envolvimento no crime

21/03/2022 14:22

A Polícia Civil do Piauí, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente (DPCA), prendeu temporariamente, na manhã desta segunda-feira (21), três pessoas que estão supostamente envolvidas na morte do bebê Wesley Carvalho de Ferreira, que teve o corpo queimado durante ritual realizado em Teresina. Além disso, quatro adolescentes foram apreendidos em internações provisórias também suspeitos de participarem do crime. 


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A Polícia Civil prendeu temporariamente três pessoas e apreendeu quatro adolescentes suspeitos de envolvimento no crime (Foto: Divulgação/DPCA)

De acordo com o delegado Matheus Zanatta, responsável pelas investigações, as contradições durante os interrogatórios levaram ao cumprimento das medidas. "O cumprimento desses mandados judiciais são imprescindíveis para a conclusão do caso. O fundamento dessas representações foram as contradições existentes no depoimento dos pais e dos avós da criança.”, afirma.

Zanatta pontua também que a prisão temporária dos pais e avós paternos de Wesley Carvalho foi prorrogada por mais 30 dias. 


Entenda o caso

O desaparecimento do Wesley Carvalho Ferreira, de apenas um ano e nove meses, foi denunciado na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) no dia 9 de fevereiro deste ano, um mês após o suposto desaparecimento. A família alegou que  a criança foi levada durante um sequestro  que teria ocorrido na Praça da Bandeira, no centro de Teresina. 

Bebê de um ano e nove meses foi morto após ficar duas semanas em jejum devido a ritual (Foto: Divulgação/redes sociais)

Durante as investigações, a Polícia Civil descartou a hipótese do sequestro após identificar diversas contradições nos relatos dos pais do garoto. No dia 22 de fevereiro, os pais e os avós da criança foram presos depois que a investigação apontou que Wesley Carvalho morreu ao ser sacrificado em um ritual praticado na zona rural da cidade. 

De acordo com o Delegado Geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keiko Leal, a mãe teria confessado à polícia que a criança morreu após ficar em jejum durante duas semanas. Segundo o depoimento, após a morte do bebê no ritual, a família decidiu cremar o corpo.

Edição: Ithyara Borges
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